CEABio é inaugurado e trabalho de gestão realizado pela FADESP é destacado.

O Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT Guamá) agora abriga o Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade da Região Norte (CEABio). O espaço implantado com o apoio da FADESP fortalecerá as pesquisas desenvolvidas por nove programas da Universidade Federal do Pará (UFPA) para que se avance na produção de conhecimento e tecnologia de preservação.
Vice-Reitor, professor Gilmar Pereira, fala para a plateia.A inauguração foi realizada dia 21 de fevereiro. O diretor da FADESP, professor Fernando Arthur Neves, a gerente de Negócios, Socorro Souza, o engenheiro Edson Gomes e as analistas Gracy Rocha e Rosilene Paracampos participaram da cerimônia a convite do coordenador do projeto, professor Julio Pieczarka.

Os recursos investidos _R$ 656 mil da UFPA e R$ 3,3 milhões do Fundo Amazônia/BNDES_ foram gerenciados pela FADESP. O trabalho resultou na construção de prédio com salas e laboratórios que ocupam área de 2 mil metros quadrados, dentro do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT Guamá).
O diretor da FADESP, professor Fernando Arthur Neves, destacou que a Fundação “tem sido uma ferramenta relevante para que os grupos de pesquisa possam instituir um conjunto de novas práticas na formação de pessoal qualificado, tanto quanto na geração de produtos”.

“Particularmente em relação ao CEABio, estamos vendo o nascimento de uma universidade que compartilha a ciência básica com as possibilidades de empreendedorismo. A FADESP tem muito a oferecer nesse novo desenho indicando as pontes entre universidade e setor produtivo”, completou.
As linhas de pesquisa que terão espaço reservado estudam a sistemática de vertebrados, a ecologia de florestas tropicais e bioprospecção de espécies vegetais com potencial para fármacos; a propagação de espécies lenhosas nativas da Amazônia; a etnofarmácia; a fitoquímica de derivados de espécies vegetais de uso medicinal; a citogenética da biodiversidade amazônica; a genética molecular da biodiversidade e a cultura celular.
Estudam, ainda, a mutagênese ambiental _com realização de testes com extratos vegetais com potencial para fármacos; o processo reprodutivo de biomarcadores; a epidemiologia genética aplicada e metodologias de alerta para contaminação ecotoxicológica; a mutagênese ambiental utilizando metodologias de avaliação molecular ou teste cometa e micronúcleos; a biologia aquática (plâncton); a educação ambiental e a interação patógeno-hospedeiro.